quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Afinal, baia de M’Nazi - Tanzania

Vim para trabalhar mas afinal houve atrasos e os planos feitos desfizeram-se. Ha mais tempo para desfrutar da regiao e felizmente ha muita coisa para ver. Dou conta que devo estar relativamante perto da costa e inclusive descubro so muito mais tarde que me encontro na chamada baia de M’Nazi. O nome nao e’ facil mas a ignorancia nao desculpa tudo. Contudo, o importante e’ mesmo saber que a cerca de dois ou tres quilometros a leste do acampamento posso encontrar o Indico. E e’ para la que eu vou. Faco-me a pe a estrada e la vou eu direito ao mar, passando por um pequeno aldeamento. O caminho de barro passa a areao branco repleto de conchas e, ainda por terras de arvoredo, sinto o vento que vem da costa. As arvores comecam a reduzir-se em porte e em quantidade ate que finalmente alcanco uma pequena aldeia de pescadores. A mare esta baixa  e ha um extenso campo de lodo a separar a areia do mar. Para os locais sou a noticia de ultima da hora e muitos querem falar comigo mas nem eu domino o Kiswaili nem eles se mandam para linguas por mim conhecidas. Caminho pela extensa planicie que me separa do mar e entre fotografias vislumbro conchas exoticas, embarcacoes ancoradas, as lides da pesca e quem as pratica. Os locais aproximam-se de mim para fazer venda de peixes, moluscos e caranguejos mas infelizmente nao vim prevenido com dinheiro - carteira e passaporte nao sao coisas que carregue comigo pelo meio do mato. A mare comeca a subir, e dado que o desnivel e' milimetrico, a nocao de mare torna-se bem mais proxima que o habitual. Faz-se tempo de voltar e o caminho de retorno e' realizado debaixo de um sol abrasador. Ao jantar sao servidos caranguejos, dos mesmos que me tentaram vender durante o dia, e nao sei se me faco menos encarnado do sol que os ditos crustaceos depois de terem passado pela panela.














Sem comentários: