domingo, 21 de setembro de 2008

Sabratha

Durante grande parte de sua história, a Líbia foi povoada por árabes e berberes. Contudo, os Fenícios e gregos chegaram ao país no século VII a.C. e estabeleceram aí colónias e cidades. Os fenícios fixaram-se na região oeste designada por Tripolitânia (Tri-polis, ou seja três cidades; refere-se especificamente ao triangulo definido por Sabratha, Leptis Magna e Oia) e os gregos na região este Cirenaica. Os cartagineses, herdeiros das colónias fenícias, fundaram na Tripolitânia uma província, e no século I a.C. o Império Romano impôs-se em toda a região, deixando monumentos admiráveis. A Líbia permaneceu como província romana até ser conquistada pelos vândalos em 455 d.C. Após ser reconquistada pelo Império bizantino, continuador do romano, a região passou a ser dominada pelos árabes em 643.

Para já, apenas visitei Sabratha. A cidade, que se situa a cerca de 80 quilómetros a oeste de Tripoli, foi um grande entreposto comercial no passado. Hoje, é considerada património mundial pela UNESCO, e chama a atenção em especial pelo imponente teatro romano que se encontra em excelente estado de conservação. Vale ainda a pena reconhecer a evolução ocupacional da cidade, que termina, em termos de edificado, com a ocupação bizantina, que não chegou a Portugal. Para terminar, é indispensável a toalha de praia e o calção de banho porque, convenhamos, depois de um dia a passear pelas ruínas com um sol de 40 e tal graus, não há nada melhor que um mergulho no mediterrâneo, que realmente esta mesmo ali ao lado.





Esta ultima fotografia mostra um dos muitos nascer do sol a que assisti no deserto (já que foram tantos, tinha que deixar aqui pelo menos um).