quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Coco Beach - Dar es Salaam

Nos meus percursos semanais inclui-se ocasionalmente a passagem pela Coco Beach em Oyster Bay. A unica diferenca entre esta e tantas outras passagens e’ que desta vez aproveitei a maquina fotografica a mao para decidir fazer uma paragem.
A proximidade ao centro da cidade, torna esta praia especialmente apetecida aos habitantes locais. Talvez de longe a longe por ca se perca algum turista mas em todo o caso nao e’ muito comum. Descobrem-se junto a praia uma serie de vendedores ambulantes que nos trazem sobretudo frutas e algumas das especialidades da cozinha local. Estas ultimas, embora potencialmente nao recomendaveis a estomagos habituados a dietas europeias, fazem a delicia do povo - nao que aqui se como muito. Entre frutas, macarocas de milho assado e panelas de fritos diversos destaca-se a cor viva da comida. Aos amarelos, verdes e encarnados naturais junta-se um outro espectro aromatico das especiarias.  
Bem perto da linha de costa, assiste-se a pesca tradicional que envolve sempre muita gente encaixotada num barco no que ser refere a pesca com rede. Curiosamente, na pesca a linha, um barco de dimensoes mais reduzidas transporta muitas vezes apenas um tripulante. Nas capturas locais incluem-se sobretudo a barracuda, a perca e as muitas especies de pequenos peixes de recife aqui bem representados. 
Nesta praia, e’ tambem frequente a observacao de embarcacoes de grande porte mais ao largo, a espera da sua vez para entrar no porto de Dar es Salaam, como se de um engarrafamento maritimo se tratasse. No fundo servem de contraste com o horizonte demasiado paradisiaco, povoado de pequenas ilhas de origem recifal.






segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pelas ruas de Dar es Salaam


No sabado passado andei a fazer a minha rotina habitual pelas ruas de Dar es Salaam. Desta vez, levei a maquina comigo e ainda consegui tirar umas fotografias a pressa. Consegui tambem finalmente visitar uma das muitas lojas de gemas e ter nas maos a tao falada Tanzanite. Apesar de muito gira, acho que esta sobre-valorizada.

As lojas da Indira Ghandi street sao as dezenas e todas geridas por indianos. As trancas estao sempre metidas na porta e guardadas por alguem. Aqui so se vendem Tanzanites ja lapidadas, embutidas em pecas de joalharia ou livres.

A titulo de curiosidade: as Tanzanites da fotografia sao de meio carat - o carat esta cotado entre os trezentos e os quatrocentos dolares americanos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

XXV Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis


Outro ano a findar e eis que volta a feira dos minerais, desta feita dando especial relevo a Prata e a outros metais preciosos. Quem puder que passe por la.

domingo, 20 de novembro de 2011

... como alguns ursos.

Apesar de longe, tenho assistido a essa grande polemica que transtorna a sociedade portuguesa contemporanea. Refiro-me, claro, as respostas desastradas de alguns estudantes universitarios a uma entrevista da Sabado. Aqui, quieto e no meu canto, nao me surpreendem muito as respostas de uns miudos que ainda estao para provar o seu valor, mas tambem me parece obvio que as constantes reformas do ensino - levadas a cabo desde os anos noventa em diante - estao finalmente a apresentar os resultados esperados. 
Contudo, perturba-me esta apelidada comunicacao social que nos dias de hoje opina mais do que reporta, e que deturpa e acrescenta. Estes reporteres de historias nao apresentam os factos; produzem noticias condicionadas.
Ao contrario da maioria, que tem defendido ou criticado os estudantes, eu insurjo-me contra a totalidade dos intervenientes. Ha uma geracao a formar-se nas nossas universidades que de la sai com a habilitacao mas sem a habilidade necessaria para exercer uma profissao ou tao pouco demonstra uma qualidade intelectual acima da media. Do outro lado dos visados da entrevista, temos profissionais de microfones em riste com atitude eticamente reprovavel, mais preocupados em extrair todo o H2O frutado de uma situacao condicionada que ainda vai sofrer de edicao posterior. Frame a frame - no duplo sentido da palavra - a designada reportagem caminha a passos largos para todo um ridiculo que atinge o seu expoente maximo quando o reporter questiona acerca do "simbolo quimico" da agua, o que apesar de incorrecto, a maior parte de nos e inclusive os entrevistados, entende do que se esta a falar, sem que contudo estes ultimos sejam capazes de responder correctamente a questao.
Por isso, nao consigo defender ou dar razao a alguem. Sim, tambem cometo erros como os outros e nao sou tao pouco algum conhecedor profundo de quimica. Mas ainda me recordo de algumas coisas acerca da agua. Uma delas e' que molha todos. Outra e' que se trata de uma molecula polar...