 A Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem e o Museu da Ciência de 
Trento (Itália) anunciaram a descoberta de uma nova espécie de serpente venenosa 
na zona montanhosa da Tanzânia. A descoberta foi divulgada num artigo publicado 
em Dezembro na revista Zootaxa.
A Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem e o Museu da Ciência de 
Trento (Itália) anunciaram a descoberta de uma nova espécie de serpente venenosa 
na zona montanhosa da Tanzânia. A descoberta foi divulgada num artigo publicado 
em Dezembro na revista Zootaxa.Segundo informação do artigo, trata-se de uma serpente preta e amarela com cerca de 60 centímetros de comprimento e que possui uma espécie de crista sobre os olhos.
Estudos genéticos dizem que esta espécie agora designada de 'Atheris 
matildae' se separou evolutivamente da sua parente mais próxima, a Atheris 
ceratophora, há 2.2 milhões de anos. Estas duas serpentes apresentam várias 
diferenças no tamanho e nas proporções do corpo.
Os autores do estudo - entre os quais se inclui Michele Menegon, do Museu de 
Ciência de Trento, Tim Davenport da Sociedade para a Conservação da Vida 
Selvagem, e Kim Howel da Universidade de Dar es Salaam - tentam manter em 
segredo sobre o local onde foi encontrada a nova espécie, já que a serpente 
poderá atrair o interesse dos colecionadores ilegais.
Calcula-se que o 
'habitat' do réptil está restrito a apenas um fragmento da floresta. Apesar de 
só agora ter sido descoberta, devido à indústria de madeira e de carvão vegetal 
da zona, a espécie já é considerada ameaçada e está a ser alvo de uma campanha 
de conservação que inclui um programa de reprodução.
A flora da região sudoeste da Tanzânia tem sido recentemente alvo de estudos 
em busca de novas espécies. O trabalho realizado pela Sociedade de Conservação 
da Vida Selvagem registou, em 2009, a descoberta do camaleão Kinyongia 
vanheygeni e, em 2006, do macaco Rungwecebus kipunji. (in Boas Noticias) 
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