sábado, 3 de dezembro de 2011

Mbudya Island - Tanzania

Na baia de Dar es Salaam existe uma serie de ilheus que para serem visitados basta um barco, tempo disponivel e vontade de passar umas horas agradaveis.
No fim de semana passado, as condicoes reuniram-se e, em boa companhia, parti de Dar es Salaam rumo a norte, com destino ao White Sands hotel. Daqui e' possivel contemplar as ilhas e os barcos no horizonte, de preferencia debaixo de um para-sol - o sol por aqui nasce forte e promete sempre semear estragos em peles mais palidas. Apos uma breve espera finalmente arranjamos barco. Levantamos ancora com rumo ao pequeno ilheu de Mbudya. O motor encrava ao inicio mas nao ha problemas de maior – eram so algas presas na helice. Segue-se viagem. Aproveito para ligar a maquina fotografica e faco de barcos e ilhas alvos. Uns cerca de quinze minutos bastam para que uns outros quinze turistas alcacem esta reserva natural.
Assente no que ja foi um refice de coral, a ilha vive da pesca e dos turistas, nao sendo porem permanentemente habitada. Ao largo mas pertissimo da praia encontram-se ancorados iates e observa-se ainda um par de turistas menos respeitadores entretidos a levantar espuma ao mar com as suas barulhentas motas de agua. Outras embracacoes tradicionais dedicam-se a lide da pesca. Saimos do nosso barco e caminhamos agora na areia quente em direccao da sombra de um dos numerosos refugios montados especialmente para a recepcao dos visitantes. O calor convida ao banho mas a agua parece uma sopa: preciso nadar uns metros mais para o largo para encontrar a agua a uma temperatura mais agradavel – neste caso, mais fria. Da agua saio para a sombra e dai para a agua. Foi esta a rotina ate se ter feito horas de ir embora e apanhar novamente o barco com destino ao continente.
Em resumo, ficam as fotografias e a vontade de la voltar.











quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Coco Beach - Dar es Salaam

Nos meus percursos semanais inclui-se ocasionalmente a passagem pela Coco Beach em Oyster Bay. A unica diferenca entre esta e tantas outras passagens e’ que desta vez aproveitei a maquina fotografica a mao para decidir fazer uma paragem.
A proximidade ao centro da cidade, torna esta praia especialmente apetecida aos habitantes locais. Talvez de longe a longe por ca se perca algum turista mas em todo o caso nao e’ muito comum. Descobrem-se junto a praia uma serie de vendedores ambulantes que nos trazem sobretudo frutas e algumas das especialidades da cozinha local. Estas ultimas, embora potencialmente nao recomendaveis a estomagos habituados a dietas europeias, fazem a delicia do povo - nao que aqui se como muito. Entre frutas, macarocas de milho assado e panelas de fritos diversos destaca-se a cor viva da comida. Aos amarelos, verdes e encarnados naturais junta-se um outro espectro aromatico das especiarias.  
Bem perto da linha de costa, assiste-se a pesca tradicional que envolve sempre muita gente encaixotada num barco no que ser refere a pesca com rede. Curiosamente, na pesca a linha, um barco de dimensoes mais reduzidas transporta muitas vezes apenas um tripulante. Nas capturas locais incluem-se sobretudo a barracuda, a perca e as muitas especies de pequenos peixes de recife aqui bem representados. 
Nesta praia, e’ tambem frequente a observacao de embarcacoes de grande porte mais ao largo, a espera da sua vez para entrar no porto de Dar es Salaam, como se de um engarrafamento maritimo se tratasse. No fundo servem de contraste com o horizonte demasiado paradisiaco, povoado de pequenas ilhas de origem recifal.






segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pelas ruas de Dar es Salaam


No sabado passado andei a fazer a minha rotina habitual pelas ruas de Dar es Salaam. Desta vez, levei a maquina comigo e ainda consegui tirar umas fotografias a pressa. Consegui tambem finalmente visitar uma das muitas lojas de gemas e ter nas maos a tao falada Tanzanite. Apesar de muito gira, acho que esta sobre-valorizada.

As lojas da Indira Ghandi street sao as dezenas e todas geridas por indianos. As trancas estao sempre metidas na porta e guardadas por alguem. Aqui so se vendem Tanzanites ja lapidadas, embutidas em pecas de joalharia ou livres.

A titulo de curiosidade: as Tanzanites da fotografia sao de meio carat - o carat esta cotado entre os trezentos e os quatrocentos dolares americanos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

XXV Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis


Outro ano a findar e eis que volta a feira dos minerais, desta feita dando especial relevo a Prata e a outros metais preciosos. Quem puder que passe por la.

domingo, 20 de novembro de 2011

... como alguns ursos.

Apesar de longe, tenho assistido a essa grande polemica que transtorna a sociedade portuguesa contemporanea. Refiro-me, claro, as respostas desastradas de alguns estudantes universitarios a uma entrevista da Sabado. Aqui, quieto e no meu canto, nao me surpreendem muito as respostas de uns miudos que ainda estao para provar o seu valor, mas tambem me parece obvio que as constantes reformas do ensino - levadas a cabo desde os anos noventa em diante - estao finalmente a apresentar os resultados esperados. 
Contudo, perturba-me esta apelidada comunicacao social que nos dias de hoje opina mais do que reporta, e que deturpa e acrescenta. Estes reporteres de historias nao apresentam os factos; produzem noticias condicionadas.
Ao contrario da maioria, que tem defendido ou criticado os estudantes, eu insurjo-me contra a totalidade dos intervenientes. Ha uma geracao a formar-se nas nossas universidades que de la sai com a habilitacao mas sem a habilidade necessaria para exercer uma profissao ou tao pouco demonstra uma qualidade intelectual acima da media. Do outro lado dos visados da entrevista, temos profissionais de microfones em riste com atitude eticamente reprovavel, mais preocupados em extrair todo o H2O frutado de uma situacao condicionada que ainda vai sofrer de edicao posterior. Frame a frame - no duplo sentido da palavra - a designada reportagem caminha a passos largos para todo um ridiculo que atinge o seu expoente maximo quando o reporter questiona acerca do "simbolo quimico" da agua, o que apesar de incorrecto, a maior parte de nos e inclusive os entrevistados, entende do que se esta a falar, sem que contudo estes ultimos sejam capazes de responder correctamente a questao.
Por isso, nao consigo defender ou dar razao a alguem. Sim, tambem cometo erros como os outros e nao sou tao pouco algum conhecedor profundo de quimica. Mas ainda me recordo de algumas coisas acerca da agua. Uma delas e' que molha todos. Outra e' que se trata de uma molecula polar...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Investimento da Galp em Moçambique está por definir, mas será de “biliões e biliões”

O investimento do consórcio partilhado pela Galp nas recentes descobertas de gás natural na bacia do Rovuma, em Moçambique, ainda não está definido, mas para uma presença que o presidente da petrolífera, Manuel Ferreira de Oliveira, considera ser estratégica, a “unidade é de biliões e biliões” de euros.


O presidente da eléctrica diz ser “muito cedo” para falar em número exactos que o consórcio – no qual a Galp tem 10% do capital – vai aplicar em termos de investimento no poço Mamba South 1, um reservatório de gás natural estimado em cerca de 20 biliões de pés cúbicos.
Questionado durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados da Galp sobre a forma como o grupo vai buscar o financiamento para acompanhar o projecto, Ferreira de Oliveira não quis adiantar as fontes desse financiamento. “Primeiro, os grandes projectos e, depois, o financiamento”. E mais não disse, sublinhando que para realizar bons projectos não falta suporte.
A Galp tem uma participação minoritária numa concessão de exploração de gás natural liderada, no norte de Moçambique, pela petrolífera italiana ENI (que detém 70% do capital do consórcio e é uma das accionistas de referência da Galp) e participada nos restantes 20% em partes iguais pela companhia coreana KOGAS e pela moçambicana ENH.
A Bacia de Rovuma representa para a Galp “uma presença de dimensão estratégica”, tendo em conta a expectativa de que o gás natural seja o futuro do país em termos de exploração petrolífera e abastecimento do mercado interno, como pela dimensão que a exportação de gás natural para os países asiáticos pode vir a assumir quando se iniciar a produção (ainda sem data prevista).
“Moçambique passará a ser, com o Brasil e Angola, um dos nossos três pilares”, referiu Ferreira de Oliveira. “Para que Moçambique se ‘endogenize’, precisa de criar capital humano” e tudo vai ser preciso fazer no país em termos de investimento de infra-estruturas e crescimento industrial, referiu.
Mais de 50% da actividade do grupo é realizada fora de Portugal, o que nem por isso evitou uma quebra dos lucros nos nove primeiros meses do ano em 35%, para 172 milhões de euros. A posição da Galp, frisou Ferreira de Oliveira, está “claramente exposta à dureza” da economia e os “resultados reflectem essa realidade”. “Conseguimos sorrir, porque temos grande parte da nossa actividade fora deste espaço”. (in publico)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Governo anuncia novo investimento em minas de ouro

O ministro da Economia, disse hoje que na "próxima semana" será anunciado um novo contrato de concessão de ouro no Alentejo, devendo ainda ser feitos novos anúncios de concessão nos próximos meses.


O ministro da Economia e do Emprego, disse hoje que na "próxima semana" será anunciado um novo contrato de concessão de ouro no Alentejo, devendo ainda ser feitos novos anúncios de concessão nos próximos meses.
"No setor mineiro, na próxima semana será anunciado um novo contrato de concessão de exploração de ouro no Alentejo e nos próximos meses serão ainda anunciadas novas concessões", afirmou hoje Álvaro Santos Pereira, na Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho.
O responsável pela pasta da economia falou ainda que na última semana foi lançada uma prospeção de gás natural no Algarve e que "existem boas perspetivas de prospeção de gás noutras partes do país".
Na semana passada, o ministro da Economia admitiu haver "conversações" com várias empresas dos setor mineiro, mas escusou-se a prestar mais esclarecimentos sobre o investimento pretendido pelos australianos da Rio Tinto nas minas de ferro da Torre de Moncorvo.
O governante está hoje no Parlamento a apresentar aos deputados a estratégia do Governo para o emprego, tendo destacado a reestruturação dos centros de emprego, apoios financeiros a empresas que contratem desempregados de longa duração, reforma da legislação laboral e políticas de promoção da produtividade e competitividade, em que o ministro incluiu a alteração do regime dos feriados e mais meia hora de horário laboral por dia no setor privado. (in expresso)

domingo, 23 de outubro de 2011

Em Roma... sê romano. Em Dar es Salaam...


... come camarões.
(ja tinha experimentado no restaurante e agora tive a minha primeira experiencia caseira... Ate a data, nao sinto a falta de bifes).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Rio Tinto quer investir mil milhões de euros nas minas de Moncorvo

O projecto será realizado nas minas de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, um dos maiores depósitos de minério de ferro da Europa, com recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas de minério e recursos inferidos de mil milhões de toneladas.
O investimento está a ser negociado entre o Governo, a empresa que detém a concessão da mina até 2070 (a MTI-Minning Technology Investments) e a Rio Tinto (um gigante mundial da mineração), refere a mesma fonte.
O Ministério da Economia confirma oficialmente que está “a desenvolver negociações com uma das maiores empresas do mundo para um grande investimento no sector mineiro em Portugal”, sem, no entanto, avançar qualquer dado sobre o assunto. (in publico)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Governo assina sexta-feira contrato com a Repsol para prospecção de gás no Algarve

Espanhóis terão oito anos para fazer a prospecção de gás ao largo da costa algarvia, segundo o contrato que será assinado em Lisboa.

O Governo vai assinar na próxima sexta-feira o contrato de concessão com a Repsol para a prospecção e exploração de gás na costa algarvia, revelou hoje o secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes.
“Na próxima sexta-feira vai ser assinado o contrato com a Repsol para a exploração na zona do Algarve”, afirmou Henrique Gomes durante uma conferência promovida pela Ordem dos Engenheiros sobre “Energia e Competitividade”.
De acordo com o secretário de Estado da Energia, será assim dada “luz verde” à Repsol para iniciar a prospecção “offshore”, podendo os trabalhos de pesquisa ao largo da costa algarvia durar oito anos.
Henrique Gomes lembrou que Portugal já tem em curso trabalhos de exploração petrolífera, nomeadamente as campanhas de prospecção e estudos sísmicos ao largo de Peniche e do Alentejo, envolvendo a Galp, Petrobras e Partex.
O governante esclareceu ainda que para já o Executivo nada tem previsto quanto à potencial exploração e pesquisa de gás de xisto, um recurso que em várias partes do globo tem sido alvo de investimento por parte das maiores petrolíferas do mundo. (in jornal de negocios)

Eni makes giant gas discovery in Mozambique

MILAN (Reuters) - Eni said on Thursday it had made a giant natural gas discovery off Mozambique, the biggest in its history, as the Italian oil and gas group moves to strengthen its position in Africa.

Eni is one of the largest operators in Africa where it produces some 1 million of the firm's daily 1.8 million barrel output.
Earlier this month Eni said it expects production growth on the continent to grow by 2 percent per year to 2014.
The Mozambique discovery came at the Mamba South 1 well in the Offshore Area 4 zone, Eni said in a statement, adding the Mamba South area could contain some 425 billion cubic metres of gas.
Eni said the potential of the first exploration well makes it the largest discovery in the company's exploration history as operator.
After completion of drilling and testing activities, the rig will move to drill the second commitment well called Mamba North 1, Eni said.
Eni is the operator of Offshore Area 4 with a 70 percent stake. Co-owners are Galp Energia, KOGAS and ENH.
(in reuters)

domingo, 16 de outubro de 2011

Afinal nao custa dois tostoes



Aviso desde ja a quem me tem pedido, e para o caso de futuras encomendas, que nao vou levar nem uma Tanzanite daqui.

sábado, 8 de outubro de 2011

Curiosidades acerca da Tanzania


Talvez demasiado juvenil mas, enfim...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Imagens cortadas da National Geographic

Ontem vi um Maasai a andar de bicicleta.
E para quem me tem perguntado, pela decima vez: nao, ainda nao vi os leoes. Geralmente eles nao aparecem ca pela cidade, devem ser assim mais dados ao campo...

sábado, 1 de outubro de 2011

De Lisboa a Dar es Salaam

Depois de alguns meses de rotina de trabalho intenso que implicaram diversas viagens e estadias por terras e por mares mais a norte resolvi mudar. Foram demasiados avioes, demais helicopteros e imenso trabalho. Deste periodo, destaco apenas a minha visita relampago a Bucareste e a Roterdao, e o meu reconhecimento pedonal pela area metropolitana de Amesterdao. Estava a precisar de passar por outras paragens, ate porque o Inverno daqui a pouco esta ai e eu nao gosto muito do frio que se faz sentir no mar da Holanda.
Pormenores a parte, surgiu a oportunidade e eis-me aqui, novamente, por terras africanas, desta feita por Der es Salaam, na Tanzania. Podera parecer contraditorio mas, eu que me queixava da quantidade de voos, aterrei aqui depois de apanhar quatro avioes e dia e meio depois de sair de Lisboa. Os dois ultimos em questao, de Milao para Addis Abeba e daqui para Der es Salaam, entram directamente, destacados e por esta ordem, para primeiro e segundo lugar na minha apertada lista de avioes mais sebosos de sempre. Nao sei como nao vi passageiros a escorregar pelos bancos abaixo.
Apesar do cansaco, cheguei a Dar es Salaam com uma grande vontade de conhecer a cidade (e o pais) de uma ponta a outra, sem esquecer no entanto que o aqui me traz e' um novo desafio profissional. Se tudo correr bem, de agora em diante, eu e o blog voltamos a vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alqueva, 22 de Abril


Terminei o arrumar da mochila já muito tarde e, ainda por fim, imprimi os mapas. Deu mais trabalho do que esperava mas estava preparado: tenda, saco-cama, bússola e tudo o mais encaixado numa mochila que me parecia demasiado pesada. Agora já não sobrava muito tempo para dormir mas tanto pior. Depois de três horas na cama estava eu a madrugar para estar presente no ponto de encontro às seis da manhã.
O contorno a pé da albufeira da barragem do Alqueva, avaliado em noventa e cinco quilómetros, fora bem planeado mas não era esperado fácil. No entanto, e apesar das previsões de possível mau tempo, lá fomos nós para o que seriam quatro dias de caminhada.
Saímos de Lisboa e apontámos o carro na direcção de Reguengos de Monsaraz, que seria o início e fim do trajecto. Chegámos naquela sexta-feira santa ainda com a população a acordar e com o céu muito carregado de nuvens escuras. Procurámos sítio para pequeno-almoço e encontrámos uma padaria e um café já abertos. Neste ultimo, depois de curto repasto e com a moral em alta fez-se tempo de pôr a mochila às costas e começar a andar. O plano para o primeiro dia consistia em sair de Reguengos em direcção a Alqueva, com paragens em São Marcos do Campo e Amieira. A pernoita seria em local incerto, dependendo do progresso, possivelmente algures a chegar a Alqueva.
Contudo o tempo não ajudou. A passada ia larga, apesar do peso nas costas, mas ao chegar a São Marcos do Campo, apenas a dez quilómetros da partida, a chuva começou a cair bem. Abrigámo-nos no café da terra por meia hora e decidimos voltar para trás quando apanhámos uma aberta – as nuvens que aí vinham não prometiam coisa boa.
Assim foi; fizemos o caminho inverso e, após alguns ciclos de secagem e molhagem, alcançámos novamente o carro. Para não dar o dia como perdido, e como ainda íamos a tempo, decidimos ir almoçar a Monsaraz, a cerca de quinze quilómetros de Reguengos. Pelo caminho a chuva intensificou ao ponto de se tornar num enorme temporal e aí o praguejar tornou-se a palavra de ordem, visando em especial os meteorologistas que previam uns possíveis aguaceiros para a data.
O almoço acalmou os ânimos e o vinho aqueceu o corpo. Apesar de não me ter deliciado com as famosas migas é dada a nota máxima para a gastronomia da região – a qualidade é contudo proporcional ao preço.
A tempestade lá fora amainou e foi finalmente possível contemplar a grande albufeira que nos tínhamos proposto circundar. Do topo do castelo vislumbra-se água quase por todas as direcções. Descemos finalmente à albufeira onde a chuva volta e se intensifica novamente. Voltamos a Lisboa, com a promessa de cumprir o percurso traçado numa outra ocasião.














sábado, 23 de abril de 2011

Serra de São Luis, 17 de Abril

Eram dez e meia da manhã e estávamos a sair de Lisboa em direcção a Setúbal.
Desta feita, optámos por renegar o tradicional almoço volante e antes apostar na gastronomia das redondezas. A região é também conhecida pelos seus sabores e portanto não nos desapontou: o choco estava bem frito e as primeiras sardinhas do ano, apesar de pequenas, estavam gordinhas e bem assadas. O bom tempo e o almoço na esplanada fez cheirar a verão mas não havia tempo para ficar sentado - o que nos levou a Setúbal foi "apenas" a proximidade da Serra de São Luís.
Pegámos no carro e num instante chegámos à capela de São Luís da Serra, erguida em nome do santo ao qual os pastores pedem auxilio, à semelhança de Santa Bárbara no que se refere aos mineiros. O programa de caminhada traçado era bastante curto (apenas oito quilómetros) e, apesar do tempo perdido com fotografias e de um pequeno desvio do percurso para melhor admirar a panorâmica das redondezas, ainda houve tempo para uma breve passagem de carro pela Serra da Arrábida, junto ao Portinho. Fez-se finalmente horas de regressar a Lisboa, onde nos esperavam os primeiros caracóis do ano.
Portanto, foi um domingo em cheio.











sexta-feira, 22 de abril de 2011

Praha - Česká republika

Já passaram quase duas semanas desde que estive em Praga e recordo ainda, com muita pena, o facto de não ter aprofundado a minha visita à cidade. Mais uma vez o tempo entre transportes era escasso, proporcionando-se apenas uma curta visita à cidade.
E lá fui, de bagagem às costas, a deambular pelas ruas que se avizinham da estação dos comboios. O tempo estava chuvoso e havia muito tráfego aquela hora mas mesmo assim o passeio tornou-se interessante. O comboio deixou-me na estação central que se situa no centro histórico da cidade. Daí foi apenas uma questão de achar o rumo certo e de dar uso às pernas. Contudo, cedo a pesada mala se tornou na minha ancora e não me permitiu afastar muito da paragem do autocarro que me levaria ao aeroporto - existem cacifos na estação mas infelizmente faltaram-me as koronas.
Espero lá voltar no futuro, com o tempo que nunca tive.