A empresa norte-americana Mohave Oil, que se dedica à prospecção de petróleo e gás no oeste português, vai abandonar no final do mês as operações no país depois de não ter conseguido atrair investidores.
Em comunicado emitido ontem, a empresa-mãe Porto Energy aponta a inexistência de produção de petróleo e gás em Portugal como a principal razão que impediu a empresa de atrair investidores para continuar a operação e sustentar as elevadas necessidades de capital da exploração, referindo que vai entregar as concessões que detém no país.
"A empresa não conseguiu atrair interesse de investidores nas suas concessões em Portugal. A empresa acredita que tal se deveu sobretudo à falta de produção de petróleo e gás em Portugal", justifica a companhia, que estabeleceu o próximo dia 30 de Maio como data para a descontinuação das operações.
Ao longo dos últimos seis meses a Porto Energy esteve em negociações com dois potenciais parceiros - que não identifica -, um deles interessado em comprar parte das licenças e o outro em adquirir uma participação relevante na Mohave. As conversações falharam por não ter havido acordo sobre os termos da entrada no capital e porque um dos candidatos não conseguiu assegurar o financiamento necessário.
Antes disso, os assessores financeiros da empresa contactaram com 250 potenciais parceiros, apresentando à administração uma "shortlist" de 30 candidatos. Em cima da mesa esteve também a venda de dados das prospecções a eventuais interessados, que igualmente não teve êxito.
Num acordo assinado em 2012, a Galp comprou 50% da concessão Aljubarrota-3, por cerca de 3,15 milhões de euros, ficando com a opção de comprar uma participação de 25% em cada uma das outras seis concessões da Porto Energy. Em Junho de 2013, a energética portuguesa exerceu o direito de opção e tornou-se operadora da Aljubarrota-3, onde entretanto tinha sido confirmada a presença de gás "no pré-sal do prospecto Alcobaça". O Económico contactou a Galp, mas não foi possível obter esclarecimentos até ao momento.
A Porto Energy acrescenta que, ao longo dos últimos 18 meses, a liquidez operacional da empresa esteve sob forte pressão e que, por essa razão, as negociações não puderam ser prolongadas. No país, a Mohave Oil and Gas Corporation detém participações em sete concessões na denominada Bacia Lusitana no Oeste - Zambujal, Cabo Mondego 2, São Pedro de Moel 2, Aljubarrota 3, Rio Maior 2, Peniche e Torres Vedras -, cobrindo uma área bruta de 6.475 quilómetros quadrados.
As administrações de ambas as empresas apresentarão a demissão no dia 30 de Maio. A empresa está cotada na TSX Venture Exchange e espera que a descontinuação da operação em Portugal resulte na saída de bolsa. (in Economico)
"A empresa não conseguiu atrair interesse de investidores nas suas concessões em Portugal. A empresa acredita que tal se deveu sobretudo à falta de produção de petróleo e gás em Portugal", justifica a companhia, que estabeleceu o próximo dia 30 de Maio como data para a descontinuação das operações.
Ao longo dos últimos seis meses a Porto Energy esteve em negociações com dois potenciais parceiros - que não identifica -, um deles interessado em comprar parte das licenças e o outro em adquirir uma participação relevante na Mohave. As conversações falharam por não ter havido acordo sobre os termos da entrada no capital e porque um dos candidatos não conseguiu assegurar o financiamento necessário.
Antes disso, os assessores financeiros da empresa contactaram com 250 potenciais parceiros, apresentando à administração uma "shortlist" de 30 candidatos. Em cima da mesa esteve também a venda de dados das prospecções a eventuais interessados, que igualmente não teve êxito.
Num acordo assinado em 2012, a Galp comprou 50% da concessão Aljubarrota-3, por cerca de 3,15 milhões de euros, ficando com a opção de comprar uma participação de 25% em cada uma das outras seis concessões da Porto Energy. Em Junho de 2013, a energética portuguesa exerceu o direito de opção e tornou-se operadora da Aljubarrota-3, onde entretanto tinha sido confirmada a presença de gás "no pré-sal do prospecto Alcobaça". O Económico contactou a Galp, mas não foi possível obter esclarecimentos até ao momento.
A Porto Energy acrescenta que, ao longo dos últimos 18 meses, a liquidez operacional da empresa esteve sob forte pressão e que, por essa razão, as negociações não puderam ser prolongadas. No país, a Mohave Oil and Gas Corporation detém participações em sete concessões na denominada Bacia Lusitana no Oeste - Zambujal, Cabo Mondego 2, São Pedro de Moel 2, Aljubarrota 3, Rio Maior 2, Peniche e Torres Vedras -, cobrindo uma área bruta de 6.475 quilómetros quadrados.
As administrações de ambas as empresas apresentarão a demissão no dia 30 de Maio. A empresa está cotada na TSX Venture Exchange e espera que a descontinuação da operação em Portugal resulte na saída de bolsa. (in Economico)
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