Aviso a navegacao: a XXVII feira dos Minerais e' ja esta semana!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
A proposito da ultima noticia: Repsol compra à Petrobras exploração de petróleo em Peniche
Grupo brasileiro abandona Portugal para se concentrar no mercado interno. No Alentejo, a Galp está a analisar o reforço da participação, mas quer rever contrato de concessão com o Estado.
A Repsol comprou a participação de 50% que a Petrobras possuía na concessão para a exploração e produção de petróleo nas águas ultra profundas ao largo de Peniche, passando a deter 65% do capital. (in Economico/Sapo)
A Repsol comprou a participação de 50% que a Petrobras possuía na concessão para a exploração e produção de petróleo nas águas ultra profundas ao largo de Peniche, passando a deter 65% do capital. (in Economico/Sapo)
Petrobras desiste da prospecção de petróleo em Portugal
"A Petrobras, parceira da Galp na prospecção de petróleo em sete blocos de águas profundas em Peniche e no Alentejo, vai encerrar as actividades em Portugal, disse ao PÚBLICO fonte oficial da empresa.
“Após a avaliação dos resultados dos estudos de geologia e geofísica efectuados nas áreas das concessões que detém em Portugal, [a Petrobras] considera que o risco exploratório não justifica a continuidade de sua participação no projecto”, revelou fonte oficial da petrolífera brasileira em Portugal.
A mesma fonte adiantou que, “face à não existência de outros projectos que se enquadrem estrategicamente no Plano de Negócios e Gestão” definido pela empresa para o período 2013-2017, esta “tomou a decisão de encerrar as suas actividades no país, respeitando e cumprindo as suas obrigações formais com os seus colaboradores, bem como com o Estado português, sócios, fornecedores e demais partes interessadas".
A Petrobras estava em Portugal desde 2007 e detinha, em parceria com a Galp, a concessão da exploração de sete blocos em águas profundas: quatro na bacia de Peniche (Camarão, Amêijoa, Mexilhão e Ostra) e três na bacia do Alentejo (Gamba, Santola e Lavagante), com uma participação de 50% em cada um deles.
A decisão de abandonar Portugal enquadra-se na estratégia assumida pela presidente da companhia, Graça Foster, de concentrar os investimentos no pré-sal brasileiro e desinvestir de operações não estratégicas no estrangeiro. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, esta política poderá levar ao encerramento de 38 operações da Petrobras até 2015.
A par de Portugal, Austrália, Irão, Nova Zelândia, Turquia e Líbia são operações que estarão também em processo de encerramento." (in Publico)
A mesma fonte adiantou que, “face à não existência de outros projectos que se enquadrem estrategicamente no Plano de Negócios e Gestão” definido pela empresa para o período 2013-2017, esta “tomou a decisão de encerrar as suas actividades no país, respeitando e cumprindo as suas obrigações formais com os seus colaboradores, bem como com o Estado português, sócios, fornecedores e demais partes interessadas".
A Petrobras estava em Portugal desde 2007 e detinha, em parceria com a Galp, a concessão da exploração de sete blocos em águas profundas: quatro na bacia de Peniche (Camarão, Amêijoa, Mexilhão e Ostra) e três na bacia do Alentejo (Gamba, Santola e Lavagante), com uma participação de 50% em cada um deles.
A decisão de abandonar Portugal enquadra-se na estratégia assumida pela presidente da companhia, Graça Foster, de concentrar os investimentos no pré-sal brasileiro e desinvestir de operações não estratégicas no estrangeiro. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, esta política poderá levar ao encerramento de 38 operações da Petrobras até 2015.
A par de Portugal, Austrália, Irão, Nova Zelândia, Turquia e Líbia são operações que estarão também em processo de encerramento." (in Publico)
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Portugal
domingo, 10 de novembro de 2013
Cabo da Boa Esperanca
Vi hoje o que o Vasco da Gama viu ja ha mais de quinhentos anos atras. Nao ha muitas palavras portanto ficam so as imagens.
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terça-feira, 16 de abril de 2013
Cidade do Cabo: mais bicharada
Para nao variar, persisto na tematica da fauna local. Desta vez sao focas - ou leoes marinhos, nao sei bem - que me chamaram a atencao ao caminhar pelo porto da Cidade do Cabo. Quanto mais olho para eles mais me parecem uma especie de caes que trocaram as patas por barbatanas.
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Cape Town, South Africa
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Cidade do Cabo - segundas impressoes
Mais um dia no escritorio e eis que tenho outra visita a janela. Desta vez, e' uma pintada (tambem apelidada de fraca) e nao sei bem como e' que este individuo chegou ao parapeito da janela do meu primeiro andar. Deve ter visto pato e tambem quis fazer o mesmo. De facto, se nao ligasse ao minusculo pormenor que destigue os patos das pintadas - a capacidade de voar - nao estaria tao surpreendido.
Alias da minha janela consigo ver onde esta o resto do grupo destes individuos: no chao.
Aparte de relatos varios que me comprovam o paladar unico destas aves, para mim a sua peculariedade maior e' o facto de que, segundo me contaram na Tanzania, estas aves serem originais da costa leste africana. Aparentemente, foram os navegadores portugueses dos seculos XVI-XVII os responsaveis pela sua difusao pelo resto do mundo. Isto tambem pode ser inventado.
Ontem dei por mim a olhar para camelos a andar pelo parque do outro lado do escritorio. Felizmente descobri a tempo que estavam a montar um circo senao comecava a desconfiar disto tudo. Enfim, para ja, a Cidade do Cabo resume-se a trabalho intensivo e bicharada.
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Cape Town, South Africa
domingo, 7 de abril de 2013
Cidade do Cabo - primeiras impressoes
Nove horas da manha. Foi essa a hora a que cheguei ao aeroporto de Lisboa. O meu voo levava-me a Londres e so depois a Cidade do Cabo mas, como evitava passar em Joanesburgo, pensei que nao estava mal servido - isto apesar de ter em mente as horas de espera em Heathrow.
Mas desta vez fui demasiado optimista. O tal de aviao em Londres teimou em adiar a minha partida devido a problemas no gerador de um dos motores. Confesso que ja estava pronto para nao sair de Londres naquele dia. Cada vez que olhava para o quadro dos voos constatava que o meu atrasava sempre uma hora. E assim foi, ate que finalmente os passageiros foram autorizados a embarcar e o voo la se realizou com quase tres horas de atraso. Nao ha muito mais a contar que minimize o meu enfado.
Dez horas da manha. Foi essa a hora a que aterrei na Cidade do Cabo. Cheguei cansado da noite mal dormida mas receptivo ao novo local. As famosas "table mountains" avistam-se logo a partir da saida do aviao. Sai do aeroporto para o escritorio e comecei a trabalhar. Parei ao fim da tarde para ir largar a bagagem no meu "bed & breakfast" - sitio simpatico, com uma pequena piscina e ambiente acolhedor. Pena e' que o Inverno tenha chegado as estas paragens recentemente mas de certeza que isso nao me ira impedir de descobrir a cidade e arredores. O trabalho talvez, mas o clima nao.
As primeiras impressoes sao bastante positivas. So tenho carro desde ontem e devido a isso, e para ja, apenas consegui ir jantar a um centro da cidade algo caotico por acasiao de um festival de jazz que atraiu muitos visitantes. No entanto, e apesar do GPS que me permitiu chegar a casa ontem a noite, confesso que ainda tenho de me re-ajustar a conducao do lado "errado" da estrada - este sera de facto o grande flagelo do passado colonial ingles.
Por aqui as ruas sao amplas, limpas e a urbe mostra sinais de grande organizacao - muito possivelmente herdada dos holandeses. Para ja estou a morar na periferia em Parow, perto do escritorio, o que considero para ja uma vantagem. Existem aqui imensos espacos verdes, a vista para os grandes planaltos e' optima e ha uma grande variedade de aves por muitos locais, onde curiosamente se incluem pintadas e algumas especies de patos. No meu escritorio constato que estou literalmente em contacto directo com a natureza: a minha chamada telefonica chegou a ser mesmo interrompida pela barulhenta presenca de um pato. E nao e' que o individuo e' curioso o suficiente para se deixar estar junto a minha janela por tempos indeterminados? E' como ter a professora de olho a controlar se estou a estudar. Trata-se portanto de um bicho peculiar.
Soubesse ele o que eu gosto de arroz de pato... E de pato no forno... E de pato no tacho de que maneira seja...
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Cape Town, South Africa
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
BTT na Branca – Prova de risco
Seis e meia da madrugada de um domingo e estavamos a sair da
cama. Entre encontroes e solavancos, surpreendentemente conseguimos meter-nos
no carro sem nos esquecermos das bicicletas. O carro pegou a primeira e la
fomos direitos a casa do Ze (nome ficticio, de forma a evitar processos) para a
primeira paragem, ainda em Lisboa. A passagem, ele ja se encontrava a porta –
aparentava ter arrumado tudo a pressa no dia anterior e ter adormecido no carro
mas enfim, o que interessa e’ que nem tivemos que ficar a espera. Tambem nao
tinhamos tempo para cumprimentos nem para cafe por isso seguimos viagem em
direccao a Branca, perto de Coruche. Nao ha muito a contar acerca da viagem:
levou menos de uma hora e o sol da manha nao ajudou a levantar as palpebras.
Chegamos ainda antes das oito e meia e la tratamos de montar as bicicletas e
tomar cafe com a organizacao e restantes membros do grupo de ciclistas
semi-amadores. Infelizmente, o cafe teve que ser sem cheirinho para nao acusar
no controlo anti-doping.
Satisfeitos com o cafe, iniciamos os preparativos pre-prova.
O Ze assumiu a dianteira mas ainda nao tinha sido dada a partida por isso
tivemos que esperar. A concorrencia parecia ser bastante feroz; entre muitos
machos latinos, estucadores e trolhas, tambem se encontravam muitas
rapariguinhas menores de idade. Retocamos o equipamento, desencravamos uma ou
outra corrente que ja havia saltado antes da prova e por fim, deu-se incio a
corrida.
Por respeito, deixamos passar a frente aqueles que tinham
maiores dificuldades a percorrer os trajectos enquanto que o nosso grupo se
manteve no pelotao de tras, de onde mais tarde planeavamos atacar os primeiros
lugares. O terreno nao esta muito mau, tendo em conta as chuvas da semana
anterior mas o frio nem deixava aquecer os musculos. O ritmo ficou tao forte
que as primeiras quedas comecaram a surgir naturalmente, umas atras das outras,
e envolvendo sempre mulheres.
Inexplicavelmente,
os dois grupos que partiram a frente ficaram para tras. O facto de nos termos
ido por um atalho e’ capaz de ter tido alguma coisa a ver com o assunto mas,
para dizer a verdade, nao havia razao para ir a volta se tinhamos um caminho
melhor e mais directo. Decidimos dar-lhes outra opotunidade, paramos um pouco
para ficar a espera que eles passassem todos por nos e so depois prosseguimos
por uma estrada de areia branca.
Por mais
uns trilhos de areia, chegamos onde tinhamos partido e assim terminou a prova.
Foram quinze quilometros a andar muito bem e as vezes parados. Aguardava-nos
a derradeira parte da visita: o almoco a base de churrasco de carnes gordas
acompanhado com arroz de feijao; ou seja, o alimento dos campeoes.
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Eu por cá
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Coruche, Portugal
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