O investimento do consórcio partilhado pela Galp nas recentes descobertas de gás natural na bacia do Rovuma, em Moçambique, ainda não está definido, mas para uma presença que o presidente da petrolífera, Manuel Ferreira de Oliveira, considera ser estratégica, a “unidade é de biliões e biliões” de euros.
O presidente da eléctrica diz ser “muito cedo” para falar em número exactos que o consórcio – no qual a Galp tem 10% do capital – vai aplicar em termos de investimento no poço Mamba South 1, um reservatório de gás natural estimado em cerca de 20 biliões de pés cúbicos.
Questionado durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados da Galp sobre a forma como o grupo vai buscar o financiamento para acompanhar o projecto, Ferreira de Oliveira não quis adiantar as fontes desse financiamento. “Primeiro, os grandes projectos e, depois, o financiamento”. E mais não disse, sublinhando que para realizar bons projectos não falta suporte.
A Galp tem uma participação minoritária numa concessão de exploração de gás natural liderada, no norte de Moçambique, pela petrolífera italiana ENI (que detém 70% do capital do consórcio e é uma das accionistas de referência da Galp) e participada nos restantes 20% em partes iguais pela companhia coreana KOGAS e pela moçambicana ENH.
A Bacia de Rovuma representa para a Galp “uma presença de dimensão estratégica”, tendo em conta a expectativa de que o gás natural seja o futuro do país em termos de exploração petrolífera e abastecimento do mercado interno, como pela dimensão que a exportação de gás natural para os países asiáticos pode vir a assumir quando se iniciar a produção (ainda sem data prevista).
“Moçambique passará a ser, com o Brasil e Angola, um dos nossos três pilares”, referiu Ferreira de Oliveira. “Para que Moçambique se ‘endogenize’, precisa de criar capital humano” e tudo vai ser preciso fazer no país em termos de investimento de infra-estruturas e crescimento industrial, referiu.
Mais de 50% da actividade do grupo é realizada fora de Portugal, o que nem por isso evitou uma quebra dos lucros nos nove primeiros meses do ano em 35%, para 172 milhões de euros. A posição da Galp, frisou Ferreira de Oliveira, está “claramente exposta à dureza” da economia e os “resultados reflectem essa realidade”. “Conseguimos sorrir, porque temos grande parte da nossa actividade fora deste espaço”. (in publico)
Questionado durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados da Galp sobre a forma como o grupo vai buscar o financiamento para acompanhar o projecto, Ferreira de Oliveira não quis adiantar as fontes desse financiamento. “Primeiro, os grandes projectos e, depois, o financiamento”. E mais não disse, sublinhando que para realizar bons projectos não falta suporte.
A Galp tem uma participação minoritária numa concessão de exploração de gás natural liderada, no norte de Moçambique, pela petrolífera italiana ENI (que detém 70% do capital do consórcio e é uma das accionistas de referência da Galp) e participada nos restantes 20% em partes iguais pela companhia coreana KOGAS e pela moçambicana ENH.
A Bacia de Rovuma representa para a Galp “uma presença de dimensão estratégica”, tendo em conta a expectativa de que o gás natural seja o futuro do país em termos de exploração petrolífera e abastecimento do mercado interno, como pela dimensão que a exportação de gás natural para os países asiáticos pode vir a assumir quando se iniciar a produção (ainda sem data prevista).
“Moçambique passará a ser, com o Brasil e Angola, um dos nossos três pilares”, referiu Ferreira de Oliveira. “Para que Moçambique se ‘endogenize’, precisa de criar capital humano” e tudo vai ser preciso fazer no país em termos de investimento de infra-estruturas e crescimento industrial, referiu.
Mais de 50% da actividade do grupo é realizada fora de Portugal, o que nem por isso evitou uma quebra dos lucros nos nove primeiros meses do ano em 35%, para 172 milhões de euros. A posição da Galp, frisou Ferreira de Oliveira, está “claramente exposta à dureza” da economia e os “resultados reflectem essa realidade”. “Conseguimos sorrir, porque temos grande parte da nossa actividade fora deste espaço”. (in publico)