Quatro anos depois de ter apostado na pesquisa de petróleo e gás natural na bacia de Peniche, a brasileira Petrobras continua a acreditar que vale a pena investir neste projecto - uma empreitada onde a perfuração de um poço poderá custar cerca de 100 milhões de dólares (74,7 milhões de euros).
Parceira das portuguesas Galp (30%) e Partex (20%), a Petrobras (50%) defende que, mesmo sendo um projecto de alto risco", há 10% a 12% de probabilidades de encontrar o tão desejado ‘ouro negro' na costa portuguesa. São números que não assustam o responsável pelo negócio do grupo brasileiro em Portugal, José de Freitas. Com um optimismo moderado, o gestor explica, em entrevista ao Diário Económico, que "estes são os números da indústria de petróleo. Quando a possibilidade de sucesso ultrapassa os 30%, é uma alegria tremenda".
Pior do que não encontrar nada, diz, é quando se descobre algo, obrigando a decidir se vale a pena continuar a injectar dinheiro na exploração. Prova disso são os 200 milhões de dólares (150 milhões de euros) que a Petrobras acaba de aplicar num poço na Turquia, no Mar Negro, com ‘resultado zero'. (noticia daqui)
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