quarta-feira, 15 de julho de 2009

Veneza descoberta pelo sol

É incrivel como o sol, ao afastar as nuvens e a chuva, atrai tanta bicharada turista que se amontoa nas estreitas ruas. Aliás, é dificil acreditar que toda esta nova companhia pedestre estivesse escondida algures nos edificios, o que me leva a pensar que isto de Veneza se estar a afundar tem o seu quê de verdade: certamente que existem enormes subterrâneos debaixo da cidade para colocar os visitantes quando há falta de hoteis (portanto o turista está a pesar a cidade). Munidos cada um com a sua máquina fotográfica, com objectivas pequenas ou gigantes, subitamente transformam a cidade num campo de batalha, com disparos por todo o lado e em todas as direcções. Quem estiver na linha de fogo sujeita-se a levar com os flashes. Até nos canais o trânsito aumenta, sujeitando-se esta pobre gente a engarrafamentos de gondola em tempo de férias.
O caminho continua para mim seguindo ora o mapa ora a multidão. Chego, finalmente a um grande largo onde reside muita história do edificado da cidade. Atravesso-o, como posso; de máquina na mão e com olhos no mar ao fundo, onde finalmente se pode respirar menos ar reciclado. Aqui apanho o barco-bus (não sei como se chama mas é, em todo o caso, um barco-bus) que navega pelo canal principal, curva após curva, ao longo da cidade, tornando-se esta viagem bastante agradável, aliás recomendável para alguém que já esteja farto de andar e a tropeçar nas outras pessoas. Encontro o meu lugar sentado à janela, vou tirando umas fotografias (que saem todas tortas) e aproveito para relaxar e saborear a viagem. Os canais, as gondolas, os edificios, os turistas, tudo isto ficará para trás quando apanhar o combóio de volta a Milão. Contudo não quero ficar por aqui. Próximo destino: os lagos e montanhas da Suiça.









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