terça-feira, 14 de julho de 2009

Veneza à chuva

No fim de Junho tive a oportunidade de visitar Veneza.
A cidade, que não é assim tão grande, ganha porém dimensão logo à saída da estação de Santa Luzia, onde pára o comboio. A abundante chuva que se fazia sentir naquele dia havia espantado a maior parte dos turistas para os hoteis e cafés, pelo que as ruas se encontram quase desertas e à espera de ser percorridas. Ponte após ponte, atravesso os canais. Aqui as estreitas ruas são apenas para os peões, enquanto que a circulação principal se realiza pelos canais, onde os carros e autocarros a que estamos acostumados, são substituidos por barcos de recreio, taxis, gondolas e afins. Os edificios, que se parecem quase todos com museus, têm quase todos comunicação com algum canal ou visitam pequenas ruas que terminam em largos decorados com igrejas ou esplanadas. Existem pequenas lojas espalhadas por todo o lado, não fosse este um mercado apetecido pelo chamariz do turismo massivo. Vende-se um todo de recordações associadas à cidade ou a Itália no geral, a preços simbólicos ou exóticos.
Continuo a minha caminhada pelas ruelas de Veneza, onde a cada esquina descubro alguma coisa nova. Um arco diferente, umas janelas de outra cor, uma gondola exuberantemente decorada, ou apenas outro canal e outra pequena ponte. A chuva persiste mas com menos intensidade. Eu e a máquina fotográfica estamos enxarcados mas satisfeitos com o dia.






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