Depois de um acordar violento em que faltou tempo para um pequeno-almoço, lá me dirigi para a unidade de trabalho, que por hora se encontra um pouco parada, assim como tudo o resto. O bit encontra-se encravado a quase 2400 metros de profundidade desde ontem e talvez tenham que o abandonar por lá, o que tem maior importância quando se sabe que este é forrado a diamantes e que custa algum dinheiro.
Assim o dia até promete não ser muito trabalhoso mas quando saio da unidade por volta das 7h00 (depois de tratar do relatórios matinais e de me pôr ao corrente das operações nocturnas) deparo com um passarito a tentar lutar pela vida no tanque cheio dos despojos da lama oleosa. Imediatamente atiro-me lá para dentro para o salvar, com roupa e tudo (por acaso fui até à unidade buscar uma vassoura e um balde para o puxar para fora do tanque...). à semelhança dos salvamentos de aves afectadas pelos derrames de crude no mar, tentei lavá-lo um pouco e de seguida secá-lo. Aparentemente as penas das aves ficam afectadas pelo óleo e perdem as suas propriedades impermeabilizadoras, o que lhes confere a capacidade para voar e para manter a temperatura corporal, nomeadamente. Isto explica o facto de ele a) não voar e b) tremer por todo o lado. Com um conta gotas tentei dar-lhe água pelo bico mas quanto à comida vai ser mais dificil. Pensarei numa solução.
O mais interessante acaba por ser o facto de ter descoberto na internet que tenho um guarda-rios numa caixa de cartão, espécie que se alimenta de pequenos peixes e insectos, vivendo onde existem charcos ou pequenos ribeiros. Talvez tenha sido atraido pelo espelho de água do tanque de lama reflectido pela luz da madrugada e que se tenha perdido um pouco na sua migração. Embora eu saiba que tem poucas hipóteses de sobreviver vou mantê-lo comigo até que chegue a hora dele, para melhor ou para pior...
Assim o dia até promete não ser muito trabalhoso mas quando saio da unidade por volta das 7h00 (depois de tratar do relatórios matinais e de me pôr ao corrente das operações nocturnas) deparo com um passarito a tentar lutar pela vida no tanque cheio dos despojos da lama oleosa. Imediatamente atiro-me lá para dentro para o salvar, com roupa e tudo (por acaso fui até à unidade buscar uma vassoura e um balde para o puxar para fora do tanque...). à semelhança dos salvamentos de aves afectadas pelos derrames de crude no mar, tentei lavá-lo um pouco e de seguida secá-lo. Aparentemente as penas das aves ficam afectadas pelo óleo e perdem as suas propriedades impermeabilizadoras, o que lhes confere a capacidade para voar e para manter a temperatura corporal, nomeadamente. Isto explica o facto de ele a) não voar e b) tremer por todo o lado. Com um conta gotas tentei dar-lhe água pelo bico mas quanto à comida vai ser mais dificil. Pensarei numa solução.
O mais interessante acaba por ser o facto de ter descoberto na internet que tenho um guarda-rios numa caixa de cartão, espécie que se alimenta de pequenos peixes e insectos, vivendo onde existem charcos ou pequenos ribeiros. Talvez tenha sido atraido pelo espelho de água do tanque de lama reflectido pela luz da madrugada e que se tenha perdido um pouco na sua migração. Embora eu saiba que tem poucas hipóteses de sobreviver vou mantê-lo comigo até que chegue a hora dele, para melhor ou para pior...
Classificação
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Coraciiformes
Familia: Alcedinidae
Género: Alcedo
Espécie: Alcedo atthis
Nome Comum
Guarda-Rios Comum
Foi neste estado em que o encontrei no tanque da lama.
Na fase seguinte a recolha.
No banho.
E por fim na caixa de cartão, onde se encontra agora.
4 comentários:
Boa sorte com o pássaro. Mantem-nos informados!
Depois de um olhar antento constatei que não é da família dos Tentilhões e não provem da Tartaridaahhh. uuu uuu heheh :) Já avisavas que tinhas um blog! está nice, continua para deixar comentários mais interessantes. (mas.. foi o que me ocorreu, os tempos dos cursos das aves de rapinas!!) "Oxalá o bicho se safe!"
Olas!
Obrigado pela preocupacao mas como previsto o passarito nao sobreviveu aquela primeira noite.
Ricardo pensei que ja te tinha falado do blog, desculpa la. Estas a vontade para comentarios interessantes como esse e outros. :)
E sim foram bons os tempos das aves de rapina!
Abracos!
Agora também veterinário.. :)
Foi pena saber que a ave acabou por morrer no dia seguinte.
valeu a tua ajuda e conforto!!
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