“Reservas no Algarve podem ser superiores às do Golfo de Cádiz: "Estamos a planear a execução de uma possível sondagem que está prevista para o final do ano. Lá para Outubro ou Novembro”, disse ao Económico António Costa e Silva, presidente da Partex, que, em parceria com a Repsol, tem a concessão da exploração na costa algarvia. Mas para isso, “o preço do petróleo tem de ajudar”, alerta. “A situação dos preços está muito depressiva”, acrescenta.
António Costa e Silva garante que “as coisas estão a correr como previsto”, sublinha que “as campanhas sísmicas já foram feitas, a cerca de 40 quilómetros da costa”, “foram mapeadas as estruturas” que “são de dimensão apreciável”, garante o responsável por 10% deste consórcio. “Há uma continuidade geológica clara com o que vemos no Golfo de Cádiz e as estruturas parecem ser de maior dimensão”, acrescenta. A Partex, do universo da Fundação Gulbenkian, começou este projecto há três/quatro anos e já investiu cerca de 15 milhões de dólares. Este valor será inflacionado em 40 milhões caso se avance com o furo, explicou António Costa e Silva.
Também no Algarve está a Portfuel, a empresa de Sousa Cintra, que obteve em Setembro, autorização do Governo de Passos Coelho para iniciar a prospecção de petróleo e gás natural no “onshore” (em terra) algarvio, nas zonas de Aljezur e de Tavira. Mas os trabalhos estão numa fase muito mais atrasada. “Estamos a fazer investimentos, os estudos custam bastante dinheiro”, disse o antigo presidente do Sporting ao Económico sem querer avançar valores. “Não vale pena falar em números”, disse. “Estamos a conhecer os solos e depois é preciso as sondagens. Vai demorar muito, três anos a cinco anos”, acrescentou.
Já no Alentejo é o consórcio entre a Eni e a Galp (com 30%) que ditam cartas. Em Setembro, o responsável do grupo italiano pelo projecto, Franco Couticinni, durante a conferência “Pesquisa de Petróleo em Portugal”, promovida pela Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis, deu como certa a operação este ano no bloco a 80 quilómetros de Sines. Os resultados permitirão determinar a sua viabilidade comercial. O consórcio tem três concessões, denominadas Lavagante, Santola e Gamba, e tem um investimento previsto de 70 milhões.
Mais atrasados estão os trabalhos na bacia de Peniche. António Costa e Silva explicou que a entrada da companha norte-americana Cosme, especializada em geologia das áreas transatlânticas, “deu uma nova visão dos trabalhos”. Também aqui as campanhas sísmicas estão feitas, mas um eventual furo, “caso estejam reunidas as condições”, poderá acontecer “dentro de dois anos”, acrescentou o responsável precisando que a Partex já investiu nesta área dez a 12 milhões de dólares." (in Economico)
Também no Algarve está a Portfuel, a empresa de Sousa Cintra, que obteve em Setembro, autorização do Governo de Passos Coelho para iniciar a prospecção de petróleo e gás natural no “onshore” (em terra) algarvio, nas zonas de Aljezur e de Tavira. Mas os trabalhos estão numa fase muito mais atrasada. “Estamos a fazer investimentos, os estudos custam bastante dinheiro”, disse o antigo presidente do Sporting ao Económico sem querer avançar valores. “Não vale pena falar em números”, disse. “Estamos a conhecer os solos e depois é preciso as sondagens. Vai demorar muito, três anos a cinco anos”, acrescentou.
Já no Alentejo é o consórcio entre a Eni e a Galp (com 30%) que ditam cartas. Em Setembro, o responsável do grupo italiano pelo projecto, Franco Couticinni, durante a conferência “Pesquisa de Petróleo em Portugal”, promovida pela Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis, deu como certa a operação este ano no bloco a 80 quilómetros de Sines. Os resultados permitirão determinar a sua viabilidade comercial. O consórcio tem três concessões, denominadas Lavagante, Santola e Gamba, e tem um investimento previsto de 70 milhões.
Mais atrasados estão os trabalhos na bacia de Peniche. António Costa e Silva explicou que a entrada da companha norte-americana Cosme, especializada em geologia das áreas transatlânticas, “deu uma nova visão dos trabalhos”. Também aqui as campanhas sísmicas estão feitas, mas um eventual furo, “caso estejam reunidas as condições”, poderá acontecer “dentro de dois anos”, acrescentou o responsável precisando que a Partex já investiu nesta área dez a 12 milhões de dólares." (in Economico)
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