terça-feira, 27 de outubro de 2015

Galp vai explorar petróleo no mar de São Tomé e Príncipe

A Galp Energia chegou a acordo com o Governo de São Tomé e Príncipe e a Kosmos Energy "para a atribuição do Bloco 6, no 'offshore' de São Tomé e Príncipe".
Neste acordo, a Galp Energia "terá a operação do bloco e uma participação de 45%, a Kosmos Energy 45% e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em representação do governo, uma participação de 10%", afirma a petrolífera portuguesa em comunicado.
O Bloco 6 encontra-se na Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe em profundidades de água de até 2.500 metros e cobre uma área de 5.024 km2.
Nesta primeira fase, a empresa portuguesa e os seus parceiros comprometeram-se a realizar atividades de exploração, incluindo aquisição sísmica, durante os quatro anos da primeira fase do período exploratório.
Segundo a Galp Energia, esta aquisição "permite à empresa o acesso como operadora a uma área de fronteira, numa nova geografia, enquanto mantém uma posição financeira sólida".
A Kosmos Energy, empresa parceira da Galp Energia, dedica-se à exploração e produção de petróleo e gás natural focada em áreas emergentes e de fronteira ao longo da Margem Atlântica.
Os seus ativos incluem projetos em fase de produção e outros em desenvolvimento no 'offshore' do Gana bem como licenças de exploração com potencial significativo de hidrocarbonetos no mar da Mauritânia, Marrocos, Portugal, Senegal, Suriname e Saara Ocidental.
A Kosmos Energy é uma sociedade cotada no New York Stock Exchange (NYSE) sob o símbolo KOS.
A Galp Energia refere no comunicado que "continua focada em executar os seus projetos de desenvolvimento de classe mundial, especialmente no Brasil e em Moçambique, mantendo um portefólio diversificado de exploração e de avaliação que assegure um nível de produção sustentável na década de 2020". (in Expresso)

domingo, 4 de outubro de 2015

Sonangol fecha até novembro concurso de produção petrolífera no 'onshore' angolano

Imagem: Sonangol
"Em causa estão blocos para exploração de petróleo nas bacias terrestres dos rios Kwanza (sete) e Congo (três) que, segundo a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), podem representar mais de metade das reservas conhecidas de Angola, ou seja, pelo menos sete mil milhões de barris.
A data limite para apresentação das propostas de licitação foi prolongada até ao passado dia 01 de outubro e a abertura das mesmas aconteceu no dia seguinte, em Luanda, informou hoje à Lusa fonte da Sonangol, concessionária da atividade petrolífera nacional.
"Dentro dos próximos 45 dias, a Sonangol, deverá concluir a análise das propostas, proceder a adjudicação das concessões e realizar a contratualização com os grupos empreiteiros destas concessões", referiu a mesma fonte.
Entre as 38 petrolíferas pré-qualificadas neste processo de licitação - que arrancou em abril de 2014 - estavam, enquanto operadoras, as portuguesas Galp Energia e Partex, mas também empresas como a italiana Eni, a norte-americana Chevron ou a colombiana Ecopetrol, na mesma condição.
A abertura das propostas é a etapa do processo de licitações que sucede à auscultação as empresas concorrentes, ao lançamento do concurso, à pré-qualificação e à publicação dos Termos de Referência do procedimento, explica ainda a Sonangol.
A data limite para apresentação das propostas de licitação a este concurso foi fixada, em julho, para 18 de setembro, tendo sido prorrogada em cima deste prazo, mas sem qualquer justificação oficial por parte da Sonangol.
No concurso para não-operadoras (minoritárias nos grupos empreiteiros a constituir por bloco) estavam pré-qualificadas, segundo informação da Sonangol, 47 empresas, desconhecendo-se igualmente quais as empresas que avançaram com propostas finais.
Segundo dados da Sonangol consultados pela Lusa, a Galp Energia integra grupos empreiteiros nos blocos do 'offshore' angolano 14 (de produção, em águas profundas), com uma participação de 9%, e 33 (de exploração, em águas ultra profundas), com 05,33%.
Já a Partex, tem uma participação de 2,5% no consórcio do bloco 17/06, de exploração em águas ultra profundas, igualmente ao largo de Angola.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, produção que aumentou 12% no primeiro semestre deste ano para mais de 1,7 milhões de barris de crude por dia, segundo a Sonangol." (in SAPO)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Conferência Pesquisa de Petróleo em Portugal - ENMC

 
"A ENMC organizou no passado dia 28 de Setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma Conferência sobre a Pesquisa de Petróleo em Portugal. O objetivo foi a apresentação da recente atividade de Prospeção e Pesquisa de Petróleo em Portugal, o estado atual de conhecimento sobre o potencial petrolífero das bacias sedimentares portuguesas e desenvolvimentos futuros.
Participaram nesta conferência, além da ENMC, as Empresas: Repsol, Eni, Kosmos, Galp, Partex e Australis e ainda as Universidades de Lisboa e Coimbra.
 A conferência foi seguida de um animado espaço debate com uma participação muito alargada, pelo que se agradece a participação de todos os que contribuíram para o sucesso deste encontro." (in ENMC)