"O novo presidente da Galp  Energia, Carlos Gomes da Silva, terá um orçamento anual entre os 1,2 e 1,4 mil milhões de euros  para investir, sobretudo na exploração e produção de petróleo e gás  natural no Brasil e em Moçambique. 
O futuro presidente executivo da Galp, Gomes da Silva, deverá hoje  assumir o cargo após a assembleia-geral, onde serão votados os novos  órgãos sociais, sendo que Ferreira de Oliveira despede-se com uma nota  de louvor dos acionistas.
 A Galp Energia anunciou a 20 de março a  proposta do acionista principal, a Amorim Energia, para a nova  administração da empresa para os próximos quatro anos, em que as  alterações mais fundamentais foram a substituição de Ferreira de  Oliveira, na petrolífera desde 2007, por Carlos Gomes da Silva na  presidência executiva e a saída de Palha da Silva, que assumiu  recentemente a presidência do conselho fiscal da Tranquilidade.
  Américo Amorim afirmou, na altura, que pretendia propor a liderança da  equipa executiva a Carlos Gomes da Silva, "que anteriormente exerceu  várias funções diretivas na Galp Energia e é seu administrador executivo  desde 2008", considerando-o um "profissional com profundo conhecimento  da empresa e dos seus negócios".
 O novo presidente da Galp  Energia terá um orçamento anual entre os 1,2 e 1,4 mil milhões de euros  para investir, sobretudo na exploração e produção de petróleo e gás  natural no Brasil e em Moçambique. 
 Além disso, Carlos Gomes da  Silva entra a meio das investigações por suspeitas de corrupção na  Petrobras, a petrolífera brasileira parceira da Galp na exploração de  petróleo no Brasil, que está a provocar atrasos em alguns projetos.
  O plano da petrolífera prevê um crescimento anual médio da produção de  petróleo e gás entre 25% e 30% no período 2014 a 2020, o que é "uma taxa  ímpar no setor", adiantou. 
 O negócio do gás, em que se move o  futuro presidente, também tem corrido de feição à empresa, com as vendas  a crescerem 5% em 2014, para 7,5 milhões de metros cúbicos, o que  representa um valor recorde. 
 Carlos Gomes da Silva terá pela  frente várias batalhas judiciais se o novo Conselho de Administração der  seguimento a todas as lutas que Ferreira de Oliveira anunciou, para  contestar uma "onda de legislação dirigida quase explicitamente" à  petrolífera nacional. 
 Em causa estão o alargamento da  Contribuição Sobre o Setor Energético (CESE), que custará cerca de 150  milhões de euros, uma multa de 9,3 milhões de euros, aplicada pela  Autoridade da Concorrência (AdC) por práticas anticoncorrenciais no  mercado do gás engarrafado, e ainda a obrigação de vender combustíveis  simples nos postos de abastecimento, a partir de meados de abril." (in Expresso)
 
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