Eram sete horas de domingo e estava eu a levantar-me. Ensonado, realizei a minha rotina matinal e preparei umas sandes para o almoço. Não é a primeira vez, pensei eu, mas de facto isto de me levantar e fazer sandes já não acontecia há algum tempo. Saí de casa, já a receber notícias dos companheiros do outro carro por via sms; já estavam na ponte Vasco da Gama. E eu ainda tinha que passar em Odivelas. Contudo, meia hora mais tarde, estávamos todos no ponto de encontro, no Lavradio. Daí, seguimos para a Quinta do Anjo, perto de Palmela, para largar finalmente os carros e andar treze quilómetros pela Serra do Louro. De mochila às costas e de mapa na mão mais uma vez; nunca devemos esquecer do que nos dá gozo fazer.
Daqui a um mês, quando regressar a Portugal novamente, quero levantar-me mais vezes às sete horas de domingo.